Superar a Perda

Superar a perda

Todos nós já perdemos alguém que amamos, seja por morte ou por uma relação terminou.

Seja este desfecho esperado ou não, nada nos prepara para a dor que se sente e como ela teima em permanecer, colar-se a nós, e controlar os nossos dias. Retira-nos força, energia, brilho.

Somos todos diferentes, todos temos mecanismos de regeneração diferentes e o caminho não será igual para todos, nem o tempo que as pessoas têm de levar a fazer o seu luto.

Podemos encontrar alguns pontos fundamentais que podem servir de lanterna no túnel da dor que temos de atravessar.

Devemos assumir a nossa dor, assumir que estamos a sofrer, para que possamos começar o nosso luto o mais cedo possível. Mascarar a dor só vai atrasar o processo.

Devemos assumir que levará tempo, cada um tem o seu tempo, mas é sempre algum, e aos poucos, com calma, deixar que a dor se desvaneça, se transforme. E haverá avanços e recuos, é preciso viver um dia de cada vez.

O espaço que fica no nosso coração, o enorme vazio, deve ser preenchido com memórias de momentos bons, com amor, que no fundo está sempre dentro de nós.

Pensar que tudo na vida tem um propósito, que existe uma ordem natural para o que nos acontece. É sempre positivo elevar o nosso espírito, com oração, meditação, reiki, com a leitura e muito mais. Os meios para nos elevarmos estão lá, só temos de experimentar um ou todos para ver o que serve para nós.

Pensar que há um propósito maior que é feito de amor e não de dor, fazer repetidamente as perguntas…o que nos trouxe de bom esta pessoa? O que poderá trazer de positivo esta perda? Às vezes as respostas aparecem de imediato…outras vezes não…é preciso continuar a perguntar e a tentar responder.

Mesmo que a dor turve a nossa capacidade de ver amor dentro de nós por algum tempo, se o permitirmos, se acreditarmos, aos poucos, o amor vai tomando o espaço da dor. O vazio enche-se de amor.

E se todos os dias, quando acordamos, pensarmos que vamos tentar ser amor em vez de dor, aceitando que há dias melhores e outros piores, dias em que a dor não deixa ver amor, mas outros em que a dor dá tréguas e o amor aparece, um dia percebemos que a tentativa diária deu frutos, o amor ocupa maior espaço que a dor e que aquela que permanece transforma-se aos poucos em algo diferente, saudade, nostalgia e que nós…mesmo frágeis, mas não fracos, estamos mais fortes…cada vez mais fortes.

Samsara
Equipa Chave Mística
www.chavemistica.com

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